Onde está o amor?!
Minha postagem vem de encontro com a nossa indignação. Há muita maldade nesse mundo, porém, nós que nos propomos a ensinar pessoas a caminhar para um mundo melhor, precisamos de fato entender a que viemos.
Já estava escrevendo minha postagem quando a colega Sabrina postou sobre o professor que agrediu o aluno. Muito bem! Desse modo não vou precisar rodear e, então falar logo sobre o que alguns professores estão semeando em suas salas de aula.
Ensinamos aos nossos alunos os famosos: Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Como marcas de uma educação voltada para a cidadania, o grande problema é que o ser humano tem a capacidade de sentir o que está além das palavras. Mesmo sendo crianças, de alguma forma elas captam o que está sendo passado de fato e não o que está sendo proposto, ou seja, dizer para os alunos como eles devem se comportar e depois olhar para eles com desprezo é algo que não passará despercebido e trará sérias consequências que, possivelmente, afetará outras pessoas, pois não temos como saber quando tal semente germinará.
Leio um livro antigo que traz as seguintes inscrições:
“O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem”.
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”.
“Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis”.
“Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça”.
Não quero, de maneira nenhuma, falar de religião, mas sim de princípios claros, pois se a nossa preocupação, com o nosso projeto é, de fato, fazer a educação e aprendizagem funcionarem de verdade, precisamos, a começar em nós, rever nossos valores e entendermos que “o mundo da linguagem, sem o mundo da prática é um mundo vazio”!
Nosso projeto tem que dar certo, mas não apenas para um dia de evento e sim para marcar profundamente a vida de nossos alunos. Então proponho que a nossa abordagem saia de dentro do coração; que cultivemos isso em nossos corações como um exercício diário. Bem sabemos que assistir uma aula inteira sendo discriminado é uma experiência horrível! Tô certo ou Tô errado?
Oziel Cavalcanti
Certíssimo colega!
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